A falta de higiene da Idade Média
Nos
filmes com temática medieval vemos nobres abastados e belas damas
maquiadas, penteadas e cheias de jóias, vestindo túnicas brancas expondo uma limpeza sem igual. Uma verdadeira fachada, como já lemos outros artigo, em um período entre a queda do
Império Romano até a descoberta da América a higiene pessoal não era
considerada uma prioridade.
Os médicos achavam que a água, sobretudo quente, debilitava os órgãos, deixando o corpo exposto a insalubridades e que, se penetrasse através dos poros, podia transmitir todo tipo de doenças. Inclusive começou a estender a ideia de que uma camada de sujeira protegia contra as doenças e que, portanto, o asseio pessoal devia ser realizado "a seco", só com uma toalha limpa para esfregar as partes expostas do corpo.
Os médicos recomendavam que as crianças limpassem o rosto e os olhos com um trapo branco para limpar o sebo, mas não muito para não retirar a cor "natural" (encardida) da tez. Na verdade, os galenos consideravam que a água era prejudicial à vista, que podia provocar dor de dentes e catarros, empalidecia o rosto e deixava o corpo mais sensível ao frio no inverno e a pele ressecada no verão. Ademais, a Igreja condenava o banho por considerá-lo um luxo desnecessário e pecaminoso.
Os médicos achavam que a água, sobretudo quente, debilitava os órgãos, deixando o corpo exposto a insalubridades e que, se penetrasse através dos poros, podia transmitir todo tipo de doenças. Inclusive começou a estender a ideia de que uma camada de sujeira protegia contra as doenças e que, portanto, o asseio pessoal devia ser realizado "a seco", só com uma toalha limpa para esfregar as partes expostas do corpo.
Os médicos recomendavam que as crianças limpassem o rosto e os olhos com um trapo branco para limpar o sebo, mas não muito para não retirar a cor "natural" (encardida) da tez. Na verdade, os galenos consideravam que a água era prejudicial à vista, que podia provocar dor de dentes e catarros, empalidecia o rosto e deixava o corpo mais sensível ao frio no inverno e a pele ressecada no verão. Ademais, a Igreja condenava o banho por considerá-lo um luxo desnecessário e pecaminoso.
A falta de higiene não era um costume de pobres, a rejeição pela água chegava aos estratos mais altos da sociedade. As damas mais entusiastas do asseio tomavam banho, quando muito, duas vezes ao ano, e o próprio rei só o fazia por prescrição médica e com as devidas precauções.
Os banhos, quando aconteciam, eram tomados em uma tina enorme cheia de água quente. O pai da família era o primeiro em tomá-lo, logo os outros homens da casa por ordem de idade e depois as mulheres, também por ordem de idade. Enfim chegava a vez das crianças e bebês que podiam se perder dentro daquela água suja. Não é à toa que as crianças tinham grande desgosto em tomar banho.
Tudo era reciclado. Tinha gente dedicada a recolher os excrementos das fossas para vendê-los como esterco. Os tintureiros guardavam urina em grandes tinas, que depois usavam para lavar peles e branquear telas. Os ossos eram triturados para fazer adubo. O que não se reciclava ficava jogado na rua, porque os serviços públicos de limpeza urbana e saneamento não existiam ou eram insuficientes. As pessoas jogavam seu lixo e dejetos em baldes pelas portas de suas casas ou dos castelos. Imagine a cena: o sujeito acordava pela manhã, pegava o pinico e jogava ali na sua própria janela.
O mau cheiro que as pessoas exalavam por debaixo das roupas era dissipado pelo leque. Mas só os nobres tinham lacaios que faziam este trabalho. Além de dissipar o ar também servia para espantar insetos que se acumulavam ao seu redor. O príncipe dos contos de fadas fedia mais do que seu cavalo.
Na Idade Média a maioria dos casamentos era celebrado no mês de junho, bem no começo do verão boreal. A razão era simples: o primeiro banho do ano era tomado em maio; assim, em junho, o cheiro das pessoas ainda era tolerável. De qualquer forma, como algumas pessoas fediam mais do que as outras ou se recusavam a tomar banho, as noivas levavam ramos de flores, ao lado de seu corpo nas carruagens para disfarçar o mau cheiro. Tornou-se, então, costume celebrar os casamentos em maio, depois do primeiro banho. Não é ao acaso que hoje maio é considerado o mês das noivas e dali nasceu a tradição do buquê de flores das noivas.
Nos palácios e casas de família a existência dos banheiros era praticamente nula, nem "sanitários" existia. Quando a necessidade imperava, o fundo do quintal ou uma moita eram escolhidos segundo a preferência de cada um. Não era incomum também ver alguém fazendo suas necessidades fisiologicas nas ruas. Os sanitários públicos ainda não existiam; portanto as cidades medievais eram verdadeiros depósitos de lixo e excremento. Grandes metrópoles como Londres ou Paris podiam ser consideradas naquele tempo como alguns dos lugares mais sujos do mundo.
Os
mais ricos tinham pratos de estanho. Certos alimentos oxidavam o material
levando muita gente a morrer envenenada, sem saber o porquê. Os tomates, muito
ácidos, provocavam este efeito e passaram a ser considerados tóxicos durante
muito tempo. Com os copos ocorria a mesma coisa: o contato com uísque ou
cerveja fazia com que as pessoas entrassem em um estado de narcolepsia
produzido tanto pela bebida quanto pelo estanho. Alguém que passasse pela rua e
visse alguém neste estado podia pensar que estava morto e logo preparavam o
enterro. O corpo era colocado sobre a mesa da cozinha durante alguns dias,
enquanto a família comia e bebia esperando que o "morto" voltasse à
vida ou não. Foi daí que surgiu o costume de beber o morto e mais tarde o
velório feito hoje junto ao cadáver.
O Rei Henrique VIII, famoso por romper com a Igreja Romana e por ter se casado seis vezes, tinha mais de 200 empregados que lhe serviam como cozinheiros, carregadores, abanadores, etc. Mas os serventes com a pior das sortes eram aqueles que deviam cuidar das "necessidades" do rei: tinham que despiolhá-lo uma vez ao dia, limpar sua bunda depois que fizesse suas necessidades e lavar suas partes íntimas enquanto o rei permanecia sentado e inclusive, quando a rainha estava grávida e o monarca sentia certas necessidades, um dos serviçais -homem ou mulher- devia "masturbar" o rei. Isto, por suposto, era feito na frente de várias pessoas, que depois do "ato" trocavam suas roupas.
O Rei Henrique VIII, famoso por romper com a Igreja Romana e por ter se casado seis vezes, tinha mais de 200 empregados que lhe serviam como cozinheiros, carregadores, abanadores, etc. Mas os serventes com a pior das sortes eram aqueles que deviam cuidar das "necessidades" do rei: tinham que despiolhá-lo uma vez ao dia, limpar sua bunda depois que fizesse suas necessidades e lavar suas partes íntimas enquanto o rei permanecia sentado e inclusive, quando a rainha estava grávida e o monarca sentia certas necessidades, um dos serviçais -homem ou mulher- devia "masturbar" o rei. Isto, por suposto, era feito na frente de várias pessoas, que depois do "ato" trocavam suas roupas.
No
entanto, mesmo diante desta porquice toda, quando um nobre viajante ou qualquer
membro da nobreza se apresentava ante o rei ou a rainha, devia inclinar em
sinal de veneração, e se por acaso esta pessoa nesse exato momento tivesse a má
sorte de deixar escapar um "peidinho" em frente do monarca, a pena
era o desterro. Ele era enviado para longe e sem poder regressar por 7 anos,
isso se o rei decidisse que podia voltar. Isto muito provavelmente originou a
vergonha e desaprovação de peidar na frente dos outros, pese que seja um ato
natural comum a todos os mamíferos. O banho tem uma das suas origens, com os banhos de salvação de João
Batista, na verdade o que ele fazia era ajudar os viajantes que cruzavam o
deserto meses ate aquele ponto da
palestina como forma de aliviar o mau cheiro, o cansaço e retirar a poeira do
deserto, aproveitando o momento para falar a todos de uma nova proposta de vida
proclamando a vinda do Messias, seu primo Jesus de Nazaré
Um
presidente eleito do Brasil perdeu de ser presidente, por não peidar quando
precisava teve uma complicação intestinal vindo a falecer meses depois.
No
Canadá o peido é livre nas cidades onde vivo é normal se ouvir, e as vezes
sentir os fedores, do resultado da liberação dos gases com um pedido de
desculpas.